quarta-feira, 6 de abril de 2011

Momentos já contados

Tudo esta machucado em pequenos pedaços de memória
A caridade soa autopiedade

A noite e voz fria canta as historias
De momentos já contados

Vidas semelhantes, momentos parecidos
Mas sua vida, se você a leva com sinceridade
Não a clichê algum nisso

Por que demorei para achar?
Por que teve que me esperar?

O mundo esta tão mal assim?
Em parar em meus braços
E meu valor não parecer o suficiente

Eu observei as estrelas essa noite
Quando voltava sozinho
O céu estava cheio de estrelas
Mas eu pensei: mesmo com tantas ali, elas parecem sozinhas
Me comparei a elas e o mundo em minha volta
Mesmo com tantas pessoas em minha volta, eu me sinto sozinho
Mas vi que eu não devo esperar a chuva
Para que apenas uma ou duas apareça em meu céu

Apesar de tudo, eu ainda consigo me sentir assim. Só
E tenho medo que algumas pessoas pensa que é elas que fazem isso comigo
Ou pior, que não servam em nada para mim
Apesar de tudo, eu tenho meu direito de chorar também

Eu mesmo sou o meu medo o meu futuro, o pesadelo

As pessoas não sabem e nem me conhece
As pessoas baseam vidas alheias para achar que me conhecem
Ninguém deve julgar o que acha que conhece
Ninguém deveria por culpa e nem dar créditos em coisas que não fiz

Todos estão se machucando também
Esta ficando comum, mas difícil achar uma dor sentida por outros
Se for me criticar, viva minha vida antes, viva em meu lugar meus momentos

Toda noite eu escuto a voz, um pesadelo
Passo as noites sem dormir, porque o pesadelo aqui dentro grita: ‘Sozinho’.

Autor: Juninho. Die
07/04/2011

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