Tudo esta machucado em pequenos pedaços de memória
A caridade soa autopiedade
A noite e voz fria canta as historias
De momentos já contados
Vidas semelhantes, momentos parecidos
Mas sua vida, se você a leva com sinceridade
Não a clichê algum nisso
Por que demorei para achar?
Por que teve que me esperar?
O mundo esta tão mal assim?
Em parar em meus braços
E meu valor não parecer o suficiente
Eu observei as estrelas essa noite
Quando voltava sozinho
O céu estava cheio de estrelas
Mas eu pensei: mesmo com tantas ali, elas parecem sozinhas
Me comparei a elas e o mundo em minha volta
Mesmo com tantas pessoas em minha volta, eu me sinto sozinho
Mas vi que eu não devo esperar a chuva
Para que apenas uma ou duas apareça em meu céu
Apesar de tudo, eu ainda consigo me sentir assim. Só
E tenho medo que algumas pessoas pensa que é elas que fazem isso comigo
Ou pior, que não servam em nada para mim
Apesar de tudo, eu tenho meu direito de chorar também
Eu mesmo sou o meu medo o meu futuro, o pesadelo
As pessoas não sabem e nem me conhece
As pessoas baseam vidas alheias para achar que me conhecem
Ninguém deve julgar o que acha que conhece
Ninguém deveria por culpa e nem dar créditos em coisas que não fiz
Todos estão se machucando também
Esta ficando comum, mas difícil achar uma dor sentida por outros
Se for me criticar, viva minha vida antes, viva em meu lugar meus momentos
Toda noite eu escuto a voz, um pesadelo
Passo as noites sem dormir, porque o pesadelo aqui dentro grita: ‘Sozinho’.
Autor: Juninho. Die
07/04/2011
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