segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Hoje eu durmo com o branco.

Sua voz tão desejada, hoje contém um resto do nada.
Hoje eu durmo com o branco, até sonho, parece que ate a mente ficou branca,
Meu coração não respira por você, nem mesmo quando te vejo,
Ele não bate mais forte quando eu te via antes.

Algo esta errado, sempre errado.

Por que eu ainda me sinto mal por te tratar como qualquer outra?
Meu coração ficou cego, meus olhos confusos,
Eu não quero aceitar isso,
O vazio, o branco...

Eu tento negar ate quando nego isso.

Não dói mais saber que você não vai ser minha
E que o tempo acabou para nós, para sempre
Sem chances de se despedir.

Vou por a culpa nos meus desejos,
Por todos ter sido um fracasso,
E me acostumar com esse ambiente.

Algo esta errado, sempre errado.
Eu tento negar ate quando nego isso.
Que eu e você não pode se tornar um.

Ouço o fraco sussurro da voz.
Ele ainda bate por algo...


Autor: Juninho. Die
11/09/2010

domingo, 12 de setembro de 2010

Um de varios de mim por dentro.

Quando você ta com uma pessoa, não importa o que ela seja sua.
Você sentirá coisas diferentes, não é mesmo?
Coisas que são obvias, não importa o quanto importante seja.
Porque eu tomo conhecimento do que está por baixo disso.

Seja verdade ou mentira.
Eu sou o tipo de pessoa que trás o passado em pensamentos seguindo em frente.
Existem tantos 'eu', aos poucos me livro de tudo aquilo que não me identifico.
Sempre mantendo os pensamentos velhos com os novos.
Seja bom ou mal.

Isso, de atenção a um escritor de terceira.
Você se pergunta várias coisas após terminar de ler.

Pessoas acabam não entender a si próprios.
Faz da letra uma imagem, provavelmente compreenderiam melhor. Talvez.
Expressar todas as emoções é algo impossível de ser explicada com palavras.
Nem mesmo de outro modo. Então uma imagem mal feita fica.


Autor: Juninho. Die
14/02/2010

sábado, 11 de setembro de 2010

A cena e um pensamento

É melhor você rezar para Deus que você um dia suba. O Céu esta vermelho e as nuvens cinza, você agora pisa em buracos e não mais em chão, Erosão sobre seus pés. Gritos de socorro, um pedido sem resposta, um pedido sem sentido. A rica imagem da realidade absoluta, um sonho esquecido, um choro de criança. A boca cheia de merda enche seus ouvidos de mentiras insignificantes trágicas. A inspiração me cria, me usa mesmo sem saber, o plágio é a lembrança esquecida, o clichê único. Nesse meio caos que você cria, viajo em loucos pensamentos, mas vejo uma simples cena com tudo que você faz. Não só sua boca esta cheia de merda como o que vive dentro de você, o que você já comeu te faz pagar. E eu admiro você pela coragem de viver reclamando com a barriga cheia, e sinto nojo da sua alto-piedade. Enquanto vejo meu céu ainda chorando, porque inocentemente sei que um dia pode mudar e enquanto isso pensarei em como não pensar. O buraco é preenchido com as gostas do meu céu virando um mar, fazendo onde piso ficarem vermelho, a imagem que deveria ser bonita, não é, é que vejo o céu como esperança e as lagrimas que caem de mim. Minha imagem é o caos, e o limite é o céu, a fraqueza sou eu, humano, acreditar que esse sentimento sem sentido atravessa qualquer barreira. A uma grande diferença entre mim e você, eu piso nesse buraco vermelho sem dizer nada. Porque analisar é uma realidade prática, por exemplo, odeie mais do que você ama a si mesmo, odeie aqueles que dizem coisas boas, mas que não são verdadeiras. Agora vá, É melhor você rezar para Deus possa levá-lo agora, sua vida deve ser um caos enquanto continuo em um buraco pior que o seu que sendo o critico e autocrítico. Boa noite, criança respirando desespero no corredor inundado.


Autor: Juninho. Die

9/9/2010