domingo, 26 de junho de 2011

Sem você

'Você fez e deu o maximo de você'
Foi o que meu coração escutou
'Agora deixe na mão de Deus
Pois ela escolheu isso para ela'
Foi o que meu coração escutou

Mas agora estou do outro lado
Sem escutar o que tem a dizer

Quando era eu e você, eu só acreditava em você
Mas depois de um tempo só passei tentando te impedir de ir
E hoje, eu estou apenas respeitando o seu espaço, é o que você quer não é?

Você não me ouviu te implorando
Então deixei você, com Ele

Então quando olhar para o céu e ver estrelas
Não imagine que seja eu, pois será Ele olhando por ti
Pois estarei ocupado orando para que Ele olhe por você.

Autor: Juninho. Die
26/06/2011

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Pequeno Inferno

Minha vida ficou confusa
Você fez um bem por mim
Mas o amor machuca ate quando é certo

Agora ninguém quer viver o pequeno mundo
Que em minha volta é um inferno

Quero fechar os olhos e não imaginar que existe mais, além disto,
Meu pequeno inferno, onde existe mais amor para ser machucado

Eu imploro por um amor
Mas sinceramente, apenas um amor, não exatamente de você eu imploro
Caso contrario, não viveria sem você não é?

Seria bom, mas estou confuso
Então farei como fizeram comigo
Dana-se

Meu inferno! Com uma bondade isso foi criado

Dana-se o certo e o errado
Você fez como um sacrifício com pensamentos positivos
Mas o amor machuca ate quando é certo

As chamas estão me queimando por dentro.

Autor: Juninho. Die
22/06/2011

terça-feira, 14 de junho de 2011

Não cabe aos poemas, finais felizes.

Para que finais felizes em meus poemas
Se eu não crio momentos felizes que nunca passei
Não cabe aos poemas, finais felizes

Para um rapaz da minha idade
Sou um pouco mais confuso do que os demais rapazes
Me preocupo mais com coisas alheias ou nem sempre alheias
Do que com meus sonhos, e aquele futuro que tanto trabalham por ele

Aqui estou, no quarto escuro, procurando modos de enxergar e mostrar a luz
Refletindo, pensando, criando, imaginando
Preocupado com o mundo colorido que todos enxergar
Que de tão colorido, cega eu mais do que minha própria escuridão do quarto

Prefiro meu quarto preto e branco
O quarto onde existe dor, felicidade e lamentação
Do que as cores do mundo
Com a dor, felicidade e falsidade

Mas no fim, tanto faz esses detalhes da minha vida e o mundo
O pensamento no começo, meio e fim é sempre um 'tanto faz'
Vagando no atormentado

Ate que pareço divertido
Qualquer um tira um sorriso fácil
Mas é só um dever, não diria falsidade isso
Só fazendo a minha parte, ate volta ao meu quarto

Cabe a você querer ler um poema feliz e sonhador
Ou um realista que mesmo na merda, a algo a se fazer.

Autor: Juninho. Die
14/06/2011

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Igual a mim

Escrevendo algo, que no maximo chamaria de texto
Mas aqui estou escrevendo algo para todos igual a mim

Com um papel e um lapis eu mostro a vida
Talvez cruel e as vezes alegre

Quando estamos na mesma situação
Você não me entende o que eu entendo
Mas você entende o que eu não entendo

Se eu der um papel e um lapis você ira me mostrar a vida
Talvez cruel e as vezes alegre

Mesmo rodiado por pessoas e ainda se sentindo só
Aqui esta meu texto para todos os solitarios.

Autor: Juninho. Die
13/06/2011

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Imperfeito é perfeito?

Não ha mais nada a se fazer aqui
Não tem mais sentindo
Alguns vivem apenas para lamentar e reclamar

Mas acabei aceitando a vida como ela mostra ser
Não consigo imaginar o mundo sem hipocrisia, sem critica
Só consigo imaginar ele sem o mal

Esse mal que digo somos nós

Mas não consigo imaginar o mundo sozinho
Seria um desperdício deixar isso tudo

Morte!
Morte a quem? E a o que?

Se eu aceitei viver aqui
Eu devo me calar de certos momentos

Eu acabei aceitando que o imperfeito
É o maximo que temos, e deveríamos dar valor
Eu acabei aceitando que o imperfeito
É o que pensamos em perfeição

Não imagino o mundo diferente do que é hoje
O mundo que traz felicidade e dor
É o equilíbrio e resposta do que é felicidade e tristeza

Imaginar todos seguindo tudo exatamente igual
Não terá coisas novas e diferentes
O mundo morreria de tédio uma hora

Estamos doentes, todos nós
Vivemos apenas para lamentar e reclamar.

Autor: Juninho. Die
31/05/2011