terça-feira, 14 de junho de 2011

Não cabe aos poemas, finais felizes.

Para que finais felizes em meus poemas
Se eu não crio momentos felizes que nunca passei
Não cabe aos poemas, finais felizes

Para um rapaz da minha idade
Sou um pouco mais confuso do que os demais rapazes
Me preocupo mais com coisas alheias ou nem sempre alheias
Do que com meus sonhos, e aquele futuro que tanto trabalham por ele

Aqui estou, no quarto escuro, procurando modos de enxergar e mostrar a luz
Refletindo, pensando, criando, imaginando
Preocupado com o mundo colorido que todos enxergar
Que de tão colorido, cega eu mais do que minha própria escuridão do quarto

Prefiro meu quarto preto e branco
O quarto onde existe dor, felicidade e lamentação
Do que as cores do mundo
Com a dor, felicidade e falsidade

Mas no fim, tanto faz esses detalhes da minha vida e o mundo
O pensamento no começo, meio e fim é sempre um 'tanto faz'
Vagando no atormentado

Ate que pareço divertido
Qualquer um tira um sorriso fácil
Mas é só um dever, não diria falsidade isso
Só fazendo a minha parte, ate volta ao meu quarto

Cabe a você querer ler um poema feliz e sonhador
Ou um realista que mesmo na merda, a algo a se fazer.

Autor: Juninho. Die
14/06/2011

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